Saudades
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
8 comentários:
Possa... essa senhora escrevia mt bem, mas ou ela estava a ser ironica nesse ultimo paragrafo, ou eu n percebi nd do poema, ou ela n tinha noção nenhuma da realidade, porque a verdade é que quanto menos queremos recordar as coisas, mas a saudade que temos delas nos perseguem... Bem tb falo por mim, deve haver ai plo mundo boa gente a conseguir eskecer as coisas e eskecer as saudades... eu n consigo... ai ai...
olha ve la se deixas de ser desnaturada, e de vez em qd passas no meu coiso destes, pq dizes q so faço posts de mes a mes, ms dps tb tas anos e anos sem la ir n funciona ora! Prima desnaturada
(...) adoro essa senhora! como sabes ..
"Saudades! Sim... talvez... e porque não?..." **
Parabéns pelo blog. Simplesmente brilhante...pena que não tenho prémios para atribuir.
Grande Florbela Espanca, grande Fernando Pessoa (andei a ler os arquivos).
Abraços
P.S. Beijinhos da Chátia com que falaste no outro dia
Joana
Plima, cá pra mim foste mesmo tu que não pescaste nada do poema, mas deixa lá, de ti já estou habituada lol =X
Caladita que tu és bem pior que eu!
Nessa
Eu sei, eu sei! és uma macaquinha de imitação é o que é! ahahah xD
Cátia
Obrigadinha pela visita..
Uma pessoa assim até cora =$
Volta sempre que quiseres ;)
És a mha vida. Um dia vamos ficar junts pa sempre fofa *** @ luv u *
Misu
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