És-me muito..


Hoje, sem dúvida,mais do que ontem, querer-te-ei, talvez, muito menos que amanhã!

Hergé - 100 anos após o seu nascimento








Hergé é Tintin Tintin é Hergé



"Tintin sou eu!", disse Hergé.


Fê-lo como autor mas também consciente da ligação profunda que o unia ao jovem repórter 'globetrotter'. Nascido a 22 de Maio de 1907, na Bélgica, Hergé revelar-se-ia um homem circunspecto, muito apegado às suas criações, preso à educação religiosa de que demorou a libertar-se. O Hergé-homem apagou-se voluntariamente para dar a ribalta a Tintin, fazendo dele a sua vida entre 1929 , data de nascimento da personagem, e 1950 (formação do Estúdio Hergé). "Tintin no Tibete" (1958) marca a viragem é uma obra íntima na qual o autor, ao mesmo tempo que Tintin procura o amigo desaparecido no gelo do Tibete, se busca a si mesmo. Após longo período de incertezas, no qual pondera largar tudo, exorciza fantasmas, refunde convicções - e assume a relação com Fanny, colorista que seria a sua segunda esposa. Surge então o Hergé-homem que ganha novo gosto pela vida, visitando muitos dos países onde Tintin o precedera e dando livre curso ao seu interesse pela arte moderna. Morreu em 3 de Março de 1983, deixando incompleto o álbum "Tintin e Alph-art".




In Jornal de Noticias








A BD foi desde pequena a minha companheira das tardes livres.


As aventuras de tintin fizeram parte do meu imaginário infantil desde que aprendi a ler. Orgulho-me de poder dizer que tenho todos os livros e que já os li vezes sem conta...São daqueles que tenho pena que não haja mais e que não possa voltar a ler uma história nova!


É daí talvez que vem também o meu fascinio pelo jornalismo e inesgotável fonte de força de vontade para alcançar esse objectivo...


Tenho saudades das personagens, da forma de escrita, dos desenhos perfeccionistas...




Obrigado Georges Remi (Hergé)


Recomeça...

"Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade."


Miguel Torga

Porque há coisas que me deixam triste


Queria conseguir empacotar esta mágoa que me consome.
Amontoa-la como se de folhas soltas se tratasse, coloca-las numa caixa, nem importa se bonita se feia, fazer o embrulho e sem remetente nem destinatário, deposita-la num qualquer marco de correio.


Até que o tempo e a ausência de dados obrigasse ao esquecimento.
Estou cansada de me desiludir com as pessoas – desgasta e corrói.
Estou cansada de perder o que tenho - magoa e destroi.
Não entendo aqueles que têm por hábito deitar os outros abaixo, construindo sobre eles histórias falsas que espalham gratuitamente...
Depois admiram-se quando desapareço!
Prefiro mil vezes o resguardo de casa à convivência com pessoas que me fazem mal.
Fico é com saudades do sol, do ceu, do ar.


Queria tanto conseguir ficar indiferente – é que dói demais..